segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Reforma Ortográfica
Não
é de hoje que os integrantes da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (CPLP) pensam em unificar as ortografias do nosso idioma.
Desde o início do século XX, busca-se estabelecer um modelo de
ortografia que possa ser usado como referência nas publicações oficiais
e no ensino. No quadro a seguir tem-se, resumidamente, as principais
tentativas de unificação ortográfica já ocorridas entre os países
lusófonos. No Brasil, note que já houve duas reformas ortográficas: em
1943 e 1971. Assim, um brasileiro com mais de 65 anos está prestes a
passar pela terceira reforma. Em Portugal, a última reforma aconteceu
em 1945.
Cronologia das Reformas Ortográficas na Língua Portuguesa
Séc XVI até ao séc. XX -
Em Portugal e no Brasil a escrita praticada era de caráter etimológico
(procurava-se a raiz latina ou grega para escrever as palavras).
1907 - A Academia Brasileira de Letras começa a simplificar a escrita nas suas publicações.
1910
- Implantação da República em Portugal – foi nomeada uma Comissão para
estabelecer uma ortografia simplificada e uniforme, para ser usada nas
publicações oficiais e no ensino.
1911
- Primeira Reforma Ortográfica – tentativa de uniformizar e simplificar
a escrita de algumas formas gráficas, mas que não foi extensiva ao
Brasil.
1915 - A Academia Brasileira de Letras resolve harmonizar a ortografia com a portuguesa.
1919 - A Academia Brasileira de Letras revoga a sua resolução de 1915.
1924 - A Academia de Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras começam a procurar uma grafia comum.
1929 - A Academia Brasileira de Letras lança um novo sistema gráfico.
1931 -
Foi aprovado o primeiro Acordo Ortográfico entre o Brasil e Portugal,
que visava suprimir as diferenças, unificar e simplificar a língua
portuguesa, contudo não foi posto em prática.
1938 - Foram sanadas as dúvidas quanto à acentuação de palavras.
1943 - Foi redigido, na primeira Convenção ortográfica entre Brasil e Portugal, o Formulário Ortográfico de 1943.
1945
- O acordo ortográfico tornou-se lei em Portugal, mas no Brasil não foi
ratificado pelo Governo. Os brasileiros continuaram a regular-se pela
ortografia anterior, do Vocabulário de 1943.
1971 - Foram promulgadas alterações no Brasil, reduzindo as divergências ortográficas com Portugal.
1973 - Foram promulgadas alterações em Portugal, reduzindo as divergências ortográficas com o Brasil.
1975
- A Academia das Ciências de Lisboa e a Academia Brasileira de Letras
elaboram novo projeto de acordo, que não foi aprovado oficialmente.
1986
- O presidente brasileiro José Sarney promoveu um encontro dos sete
países de língua portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau,
Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe - no Rio de Janeiro. Foi
apresentado o Memorando Sobre o Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa.
1990
- A Academia das Ciências de Lisboa convocou novo encontro juntando uma
Nota Explicativa do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – as duas
academias elaboram a base do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O
documento entraria em vigor (de acordo com o 3º artigo do mesmo) no dia
1º de Janeiro de 1994, após depositados todos os instrumentos de
ratificação de todos os Estados junto do Governo português.
1996 - O último acordo foi apenas ratificado por Portugal, Brasil e Cabo Verde.
2004
- Os ministros da Educação da CPLP reuniram-se em Fortaleza (Brasil),
para propor a entrada em vigor do Acordo Ortográfico, mesmo sem a
ratificação de todos os membros.
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Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Positivos
O
Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009, gera polêmica
entre gramáticos, escritores e professores de Língua Portuguesa.
Segundo o Ministério de Educação, a medida deve facilitar o processo de
intercâmbio cultural e científico entre os países que falam Português e
ampliar a divulgação do idioma e da literatura portuguesa. Dentre os aspectos positivos apontados pela nova reforma ortográfica, destacam-se ainda:
- redução dos custos de produção e adaptação de livros;
- facilitação na aprendizagem da língua pelos estrangeiros;
- simplificação de algumas regras ortográficas.
Nova Reforma Ortográfica - Aspectos Negativos
- Todos que já possuem interiorizadas as normas gramaticais, terão de aprender as novas regras;
- Surgimento de dúvidas;
- Adaptação de documentos e publicações.
Período de Adaptação
Mesmo
entrando em vigor em janeiro de 2009, os falantes do idioma terão até
dezembro de 2012 para se adaptarem à nova escrita. Nesse período, as
duas normas ortográficas poderão ser usadas e aceitas como corretas nos
exames escolares, vestibulares, concursos públicos e demais meios
escritos. Em Portugal, cerca de 1,6% das palavras serão alteradas. No
Brasil, apenas 0,5%.
Atualização dos Livros Didáticos
De
acordo com o MEC, a partir de 2010 os alunos de 1º a 5º ano do Ensino
Fundamental receberão os livros dentro da nova norma - o que deve
ocorrer com as turmas de 6º a 9º ano e de Ensino Médio,
respectivamente, em 2011 e 2012.
Reforma na Escrita
Por fim, é importante destacar que a proposta do acordo é meramente ortográfica.
Assim, restringe-se à língua escrita, não afetando aspectos da língua
falada. Além disso, a reforma não eliminará todas as diferenças
ortográficas existentes entre o português brasileiro e o europeu.
Veja as mudanças trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico, em vigor desde janeiro de 2009.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
A DIFERENÇA ENTRE EM REPORTAGEM E NOTICIA
A NOTICIA
A
notícia caracteriza-se por ser uma narrativa breve, eminentemente
informativa, de um acontecimento real e actual com interesse para um
público vasto.Destinada à difusão pelos vários meios de comunicação social, esta narrativa deve ser apelativa e eficaz.Na notícia predomina o modo indicativo, porque este modo exprime acontecimentos ou estados reais
Outras características de morfologia e sintaxe da notícia:
- frases curtas, pouco complexas e de tipo declarativo;
- nível de língua corrente;
- função informativa da linguagem;
- disposição da informação essencial no início da frase;
-
utilização frequente de nomes e de verbos de acção e movimento em
detrimento de adjetivos, principalmente dos valorativos (que emitem
juízos de valor).
Estrutura da notícia
TITULAGEM
Antetítulo - indica o assunto geral.
Título - dá conta do facto principal.
Subtítulo - refere aspectos particulares relevantes.
Corpo da notícia
Corresponde aos restantes parágrafos. Desenvolve os acontecimentos, respondendo às perguntas:
Como? - as circunstâncias.
Porquê? - os motivos e as razões.
Para quê? - a finalidade (esta questão nem sempre é respondida e muitas vezes
REPORTAGEM
A reportagem é uma narrativa longa que resulta de um processo de investigação e documentação intenso (por vezes tem por base uma notícia).
O
repórter desenvolve de forma detalhada um determinado tema, deixando,
normalmente, transparecer a sua interpretação pessoal dos factos.
A reportagem é frequentemente acompanhada de fotografias e testemunhos que reforçam o seu caráter documental.
As reportagens televisivas usam recursos multimédia variados como a imagem e o som, pelo que se tornam facilmente apelativas.
As reportagens de imprensa, recorrem a técnicas gráficas e textuais tais como o lead que apresenta o assunto a desenvolver e resume as informações essenciais da reportagem;
A reportagem é um texto jornalístico redigido num registro de língua corrente, porque se dirige a um público vasto e heterogêneo.
O
seu discurso é essencialmente objetivo, se bem que perpassado por
marcas de subjectividade quando o repórter transmite a sua
interpretação dos fatos.
Centra-se
sobre uma ação, um acontecimento ou uma personalidade que não o
repórter, e, por isso, utiliza a terceira pessoa gramatical.
A função da linguagem predominante é a informativa, já que o seu objetivo central é a transmissão de informação.
A informação veiculada é aprofundada, já que desenvolve um tema de grande interesse.
segunda-feira, 1 de outubro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
comunicação
As comunicações são o centro gravitacional de
todas as atividades humanas. Literalmente nada acontece sem que haja prévia
comunicação. Um grande número de problemas pode ser ligado à falta de
comunicação - saber qual é o problema já é ter meia solução.
Comunicar bem não é só transmitir ou só receber
bem. COMUNICACÃO é troca de ENTENDIMENTO, e ninguém entende ninguém sem
considerar além das palavras, as emoções e a situação em que fazemos a
tentativa de tornar comuns conhecimentos, ideias, instruções ou qualquer
outra mensagem, seja ela verbal, escrita ou corporal.
Qual é o caminho para as
comunicações?
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As
comunicações são como uma rua de duas mãos,e a tarefa de comunicar-se não
está concluída até que haja compreensão, aceitação e ação resultante. A
finalidade da comunicação é afetar comportamentos.
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Bases da comunicação.
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As recompensas das boas comunicações são grandes,
mas difíceis são os meios de se obtê-las, para isto sempre esteja atento às
bases para a boa comunicação, para que ocorra comunicação entre duas pessoas
(transmissor/receptor) é vital que se observem as seguintes regras:
.Saber Ouvir
.Examine
o ponto criticado
.Evite
termos técnicos
.Esclareça
suas ideias
.Expresse
o seu interesse
.Ações
X Informações
. Suas
ações apoiam o que você diz?
.Procure
ser objetivo
.Que
mensagem quero transmitir?
.A
quem vou me dirigir?
.Consulte
outras pessoas
.Consulte
outras pessoas
.Como
transmitir?
.Verifique
se foi entendido
.Suas ações
.Entendimento
.Compartilhe
."FEEDBACK" - O retorno de informações
é importante para manter seus parceiros atualizados nos processos e
atividades de interesse comum, sempre retorne a informação, mostre os
resultados e ações consequentes de informação recebida anteriormente.
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segunda-feira, 6 de agosto de 2012
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